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X-Coxa Evolution


Burley

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A mula é um mamífero híbrido originário do cruzamento do asno macho com a égua.[1] O indivíduo resultante do cruzamento inverso, isto é, de um cavalo com um asno fêmea, é chamado de «bardoto».[nota 1] Em virtude do número irregular de cromossomos resultante desses cruzamentos, tanto a mula quanto o bardoto são animais via de regra estéreis.[1]

Por sua robustez e adaptabilidade, a mula é um animal de montaria, tração e carga muito utilizado no mundo todo, tendo sido usada, inclusive, em campanhas militares. 

 

Etimologia[editar | editar código-fonte]

«Mula» se originou do termo latino mulus.[2] O animal recebe ainda várias denominação através das várias regiões de língua portuguesamundo afora: mulo, burro-mulo, muar, besta, burro ou mu.[2]

 

Características[editar | editar código-fonte]

Por agrupar características apreciadas em ambas espécies de que provém (equinos e asininos), é um animal adaptado ao transporte de cargas, tendo sido muito utilizado até meados do século 20, principalmente em locais de topografia acidentada. É mais resistente a doenças e a fadiga que o cavalo.[3]

Devido ao fato de cavalos possuírem 64 cromossomos, e jumentos 62, resultando em 63 cromossomos, as mulas são quase sempre estéreis.[1] São raros os casos de mulas que deram à luz; com efeito, desde 1527, data em que os casos começaram a ser arquivados, apenas 60 deles foram registrados.

A zootecnia argumenta desde o século 19 que sem bons progenitores não é possível obter boas mulas.[4] O maior híbrido do cruzamento entre equinos e asnos é a mula-poitvin da França, uma raça híbrida selecionada, originária do cruzamento de asnos-poitou com éguas-poitevin

 

Nomenclaturas[editar | editar código-fonte]

Em Portugal tornou comum os termos «mula eguariça», para a mula resultante do cruzamento de égua com jumento, e «mula asneira», a mula que procede de cavalo e jumenta, tendo esses termos sido amplamente usados na literatura de longa data. Sobre tais termos, na publicação Revista de Portugal, de 1944, há a seguinte citação:

Bestas muares eguariças e asneiras (...) há diferença determinada pela mãe, que é quem dá o nome: se é jumenta [cruzada com cavalo] a muar é asneira; se é égua [com jumento], é eguariça.[5]

No Brasil, em concordância com a terminologia própria da zootecnia, costuma-se chamar o híbrido resultante do cruzamento de um jumento com uma égua de «mula» ou «burro», enquanto o cruzamento inverso, de um cavalo com uma jumenta, é chamado de «bardoto».[1][6] No segundo caso, os híbridos são sempre de menor tamanho, já que são das fêmeas que os filhotes herdarão o tamanho.[3] A diferenciação é importante, entre outros fatores, porque tais híbridos têm constituição sanguínea diferente, de acordo com o tipo de cruzamento . 

9PvXMD1.jpg 

                                                              _________________________________________________________________________________________  

                                                                                             Если вы перевели это, я съем вашу задницу.

                                                            __________________________________________________________________________________________ 

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11 horas atrás, NerdZ disse:

A mula é um mamífero híbrido originário do cruzamento do asno macho com a égua.[1] O indivíduo resultante do cruzamento inverso, isto é, de um cavalo com um asno fêmea, é chamado de «bardoto».[nota 1] Em virtude do número irregular de cromossomos resultante desses cruzamentos, tanto a mula quanto o bardoto são animais via de regra estéreis.[1]

Por sua robustez e adaptabilidade, a mula é um animal de montaria, tração e carga muito utilizado no mundo todo, tendo sido usada, inclusive, em campanhas militares. 

 

Etimologia[editar | editar código-fonte]

«Mula» se originou do termo latino mulus.[2] O animal recebe ainda várias denominação através das várias regiões de língua portuguesamundo afora: mulo, burro-mulo, muar, besta, burro ou mu.[2]

 

Características[editar | editar código-fonte]

Por agrupar características apreciadas em ambas espécies de que provém (equinos e asininos), é um animal adaptado ao transporte de cargas, tendo sido muito utilizado até meados do século 20, principalmente em locais de topografia acidentada. É mais resistente a doenças e a fadiga que o cavalo.[3]

Devido ao fato de cavalos possuírem 64 cromossomos, e jumentos 62, resultando em 63 cromossomos, as mulas são quase sempre estéreis.[1] São raros os casos de mulas que deram à luz; com efeito, desde 1527, data em que os casos começaram a ser arquivados, apenas 60 deles foram registrados.

A zootecnia argumenta desde o século 19 que sem bons progenitores não é possível obter boas mulas.[4] O maior híbrido do cruzamento entre equinos e asnos é a mula-poitvin da França, uma raça híbrida selecionada, originária do cruzamento de asnos-poitou com éguas-poitevin

 

Nomenclaturas[editar | editar código-fonte]

Em Portugal tornou comum os termos «mula eguariça», para a mula resultante do cruzamento de égua com jumento, e «mula asneira», a mula que procede de cavalo e jumenta, tendo esses termos sido amplamente usados na literatura de longa data. Sobre tais termos, na publicação Revista de Portugal, de 1944, há a seguinte citação:

Bestas muares eguariças e asneiras (...) há diferença determinada pela mãe, que é quem dá o nome: se é jumenta [cruzada com cavalo] a muar é asneira; se é égua [com jumento], é eguariça.[5]

No Brasil, em concordância com a terminologia própria da zootecnia, costuma-se chamar o híbrido resultante do cruzamento de um jumento com uma égua de «mula» ou «burro», enquanto o cruzamento inverso, de um cavalo com uma jumenta, é chamado de «bardoto».[1][6] No segundo caso, os híbridos são sempre de menor tamanho, já que são das fêmeas que os filhotes herdarão o tamanho.[3] A diferenciação é importante, entre outros fatores, porque tais híbridos têm constituição sanguínea diferente, de acordo com o tipo de cruzamento . 

9PvXMD1.jpg 

kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk,

           original.gif

                                                                   - Klaus Mikaelson

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