" O silêncio é a mais bela expressão do desprezo. "
De pintura candy e rodas raiadas, o velho Ivan permanece na ativa nas tardes de nossos dias desfilando pela cidade afora.
Depois de algum tempo fora da mídia, Joaquim arquiteta um plano para " apagar " alguns oficiais da lei que já o atrapalhavam fazia algum tempo. Pega algumas balas de hortelã na caixinha de seu quarto e parte para a primeira etapa de seu plano, a investigação.
Joaquim disfarça-se de policial aposentado e visita alguns departamentos de polícia e bancos que suas futuras vítimas frequentavam, desse modo, consegue pegar algumas informações importantes para a realização de seu planejamento.
A primeira etapa do assassinato já estava concluída, o próximo passo seria o bom e velho " apagão ", porém as molas e as bombas de Ivan, uma das máquinas mais antigas e populares da cidade não estavam funcionando muito bem. Elas estavam em funcionamento desde 1997 e já estava mais que na hora delas serem trocadas. Joaquim deixa sua melhor companhia na oficina de um velho amigo, cujo nome não será citado e pega seu esportivo emprestado para enquanto as molas não fossem trocadas.
Enfim, chega o grande dia. Joaquim pega seu rifle de alta precisão, joga no porta-malas do esportivo e guarda um revólver taurus de calibre .48 de 1952. O velho revólver pode até engasgar na hora de disparar e ter a chance causar uma consequência fatal durante um confronto, porém quando o disparo é certeiro, não há prazer que se compare ao apreciar os buracos feitos no corpo do adversário.
De placa coberta para não causar futuros problemas ao proprietário do esportivo, Joaquim começa sua série de assassinatos, assim apagando uma vítima de cada.
Uma das vítimas acabou sendo esmagada brutalmente pela própria aeronave de trabalho enquanto o velho e seu comparsa apenas observavam, segurando a risada para não chamar atenção.
Na chuva, caindo de boca na rua após ter o corpo baleado por diversos projéteis é que a vida da segunda vítima é ceifada cruelmente pelo coroa.
Sinceramente, quem ficou encarregado de limpar o sangue jorrado na porta do carro luxuoso deve ter ficado bem aborrecido.
Após os assassinatos, Joaquim se entoca no seu esconderijo que até os dias atuais, não se tem a localização. Espera a poeira abaixar e no caminho encontra aquele que sempre acaba com seus planos e que sempre come o que ele deixou na geladeira para comer mais tarde, nada mais nada menos do que ele mesmo.
E assim mais um plano se realiza, o velho pega uma carga de drogas e exporta para outro país juntamente de um dos seus comparsas, e fica por lá até as autoridades locais terminarem as investigações sobre os assassinatos cometidos por Joaquim.